sexta-feira, novembro 08, 2019

ALTOeCLARO PLAYLIST#2


Nesta segunda playlist de ALTOeCLARO no SPOTIFY, o ponto de partida é o rhythm & blues palhaço (e completamente histérico) do fabuloso Louis Jordan e seus implacáveis Tympany Five. Depois disso, passeamos por algumas vertentes modernas do rhythm & blues, até desembocarmos no britpop de Paul Weller e dos Irmãos Liam e Noel Gallagher. E isso nos leva aos Beatles da psicodélica "She Said She Said", que, por sua vez, nos fornece uma passagem sem volta para San Francisco, California, em plena Era Psicodélica, em pleno Verão do Amor. Vá na fé, sem sustos, pois não há a menor chance de embarcar numa bad trip. Boa sexta e sejam bem-vindos a mais esta viagem musical de ALTOeCLARO. (Chico Marques)


Chico Marques nasceu em 1960
e devorou música diariamente
ao longo desses quase 60 anos.
Trabalhou como produtor,
apresentador e programador musical
na Enseada FM e na Litoral FM,
ambas no Litoral Paulista.


quinta-feira, novembro 07, 2019

DAVE SPECTER - BLUES FROM THE INSIDE OUT (Chico Marques comenta)



Gostem ou não, concordem ou não, o sucesso estrondoso de Stevie Ray Vaughan no início dos Anos 80 foi, ao mesmo tempo, uma bênção e uma maldição para os guitarristas de blues.

Foi uma bênção porque desde meados dos Anos 70, guitarristas de blues não conseguiam mais contratos com gravadoras grandes e buscavam refúgio em selos independentes com pouca visibilidade e má distribuição. De repente, com a chegada de Stevie Ray, as regras do mercado mudaram, e todos os guitarristas virtuosos que se dispusessem a tocar pisando no acelerador (como Stevie Ray) ganharam, de uma hora para outra, contratos polpudos e um lugar ao sol no mainstream. Veteranos como Johnny Winter e Alvin Lee, por exemplo, tiveram suas carreiras reativadas do dia para a noite. E novatos como Kenny Wayne Shepherd, Charlie Sexton e Doyle Bramhall II passaram a ser considerados por crítica e público como “the next best thing”.

Mas então Stevie Ray morreu, e veio a maldição. O desinteresse por guitarristas de blues voltou a tomar conta das grandes gravadoras, e todos esses guitarrristas órfãos de gravadora foram buscar refúgio na cena independente. Só que agora os selos independentes com mais projeção no mercado, que antes apostavam na pluralidade musical de seus contratados, passaram a aceitar em seus elencos apenas artistas de blues que se limitassem a agradar setores mais conservadores de público. Ou seja: novidades ou abordagens musicais desalinhadas não eram mais bem-vindos. Com isso, a cena de blues, passou a ser tomada por uma mesmice musical que por pouco não matou o futuro do gênero.

Por sorte, alguns poucos selos independentes conscientes de seu papel nesse universo musical não embarcaram nessa barca furada. Delmark Records, de Chicago, é um desses selos. Se continua vivo e atuante desde 1953, sempre lançando no mercado o que surge de mais relevante na cena de Chicago, é porque soube fazer as escolhas artísticas certas nos momentos certos, e continua olhando para a frente com carinho e atenção.


O que nos leva a Dave Specter: um guitarrista extraordinário de 56 anos de idade nascido em Chicago, dono de um toque limpo e elegante na guitarra, sempre com um pé no jazz e outro no rhythm & blues, capaz de estabelecer diálogos num tom extremamente cool com seus companheiros de banda -- e que, apesar de não ser um neo-tradicionalista, demonstra com frequência um carinho enorme pelo legado musical de grandes band-leaders como T-Bone Walker, Johnny Guitar Watson e Philip Walker.

Aos 35 anos de carreira e 15 LPs como líder (todos na Delmark), Specter sempre teve um problema: assim como seu amigo e também guitarrista Anson Funderburgh, achava que não sabia cantar. Daí, quando não gravava discos instrumentais, convocava cantores amigos seus da noite de Chicago para a linha de frente de sua banda The Bluesbirds. Com isso, ajudou a divulgar para a América e para vários cantos do mundo cantores de blues excepcionais da Windy City, como Lenny Lynn e Barkin' Bill Smith.

Pois não é que, para surpresa geral (inclusive de seu terapeuta), Specter tomou coragem, fez muitas aulas de canto, e agora estreia como cantor nesse seu novo LP, “Blues From The Inside Out” (Delmark Records), onde passeia por 12 números originais com uma voz pequena mas expressiva, além de bem colocada e eficaz. O LP conta com participações especialíssimas de seu amigo e professor Jorma Kaukonen e da Liquid Soul Horns, além da cozinha de Martin Binder (bateria) e Harlam Tenson (baixo) e do suporte luxuoso do tecladista Brother John Kattke e do percussionista Ruben Alvarez.

Specter está muito feliz com o resultado dessa nova aventura: “Trabalhei minha vida inteira na arte de dar suporte a cantores e de escrever números para que eles cantassem, e só recentemente veio essa vontade de começar a cantar meu próprio material. Então me preparei para isso, e o resultado está aí. A ótima receptividade que tenho recebido me anima ainda mais a continuar compondo para minha própria voz.”


“Blues From The Inside Out” não é um disco para quem gosta de guitarristas espalhafatosos. Também não é um disco para quem tem uma visão estreita do blues. Trata-se de uma salada musical delicada e muito bem combinada, com doses certas de suingue e delicadeza, feita por gente que tem estofo de sobra para experimentar o que bem entender em termos musicais. Às vezes, o som da banda de Specter é bem Chicago. Outras vezes, ganha contornos mais West Coast. E vez ou outra desce em direção ao sul do Mississippi, com ecos dos Meters e dos Neville Brothers permeando os arranjos e performances de sua banda.

São doze canções que funcionam como um passeio musical pelas regiões culturais mais vitais da América. Quase todas na voz dele -- a excessão é "March Through The Darkness", homenagem à veteraníssima cantora e amiga Mavis Staples, que é cantada por Brother John Kattke. É o único momento do disco em que Specter não achou sua voz soulful o suficiente e optou por recorrer a um cantor mais aparelhado do que ele. Independente disso, não há nada que não funccione bem em "Blues From The Inside Out". É seu disco mais aventuresco até agora, quiçá o melhor disco de sua carreira. Ouçam com prazer e alguma reverência. Dave Specter merece.




DAVE SPECTER É ENTREVISTADO
PELO WEBSITE MAKING A SCENE!
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Chico Marques nasceu em 1960
e devorou música diariamente
ao longo desses quase 60 anos.
Trabalhou como produtor,
apresentador e programador musical
na Enseada FM e na Litoral FM,
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terça-feira, novembro 05, 2019

ALTOeCLARO PLAYLIST#1


Nesta primeira playlist de ALTOeCLARO, procurei resgatar em 13 canções o espírito das clássicas programações da madrugada da Enseada FM, de Santos SP, que eu, com muito prazer, tive a honra de conduzir ao longo da década de 1990 até 2002 -- quando a emissora “ajoelhou e rezou” e passou a fazer parte da Rede Gospel Aleluia FM. É um passeio musical sem fronteiras, começando por um blues à moda de New Orleans onde os Rolling Stones e Billy Preston dão uma aula de safadeza musical, passando por branquelos nada azedos reinventando clássicos da Motown e da Stax-Volt, seguindo em direção ao rock and roll rasgado das roadhouses americanas e tomando o caminho de volta guiado por alguns dos maiores ícones da música popular em todos os tempos. Seja bem-vindo a esta viagem musical. (Chico Marques)

PARA ACESSAR A PLAYLIST
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Chico Marques nasceu em 1960
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terça-feira, abril 02, 2019

SÃO SERGE GAINSBOURG








Serge Gainsbourg, nome artístico de Lucien Ginzburg foi um músico, cantor, ator, diretor, pintor, poeta e compositor francês. Famoso por ser uma das figuras mais importantes da música popular francesa, ele era frequentemente famoso pelos seus trabalhos provocativos e escandalosos. Também era conhecido por ser um artista talentoso que trabalhou com diversos gêneros da música, tais como jazz, mambo, rock and roll, reggae, disco, new wave, pop e yé-yé e funk. Gainsbourg tinha um estilo musical único e individualista difícil de categorizar. Escreveu canções para diversos intérpretes, dentre os quais destacam-se Juliette Gréco, Françoise Hardy, France Gall, Brigitte Bardot, Jacques Dutronc, Catherine Deneuve, Alain Chamfort, Alain Bashung, Anna Karina, Isabelle Adjani, Vanessa Paradis e para sua esposa Jane Birkin, mãe da sua filha Charlotte Gainsbourg.

Nascido em Paris, França, Gainsbourg era filho de migrantes judeus-ucranianos, que fugiram para Paris após a revolução russa de 1917. Joseph Ginsburg, seu pai, era músico de formação clássica, cujo trabalho era tocar piano em cassinos e cabarés da cidade luz. Este ensinou seus filhos a tocaram piano, Gainsbourg e sua irmã gêmea Liliane.

A infância de Gainsbourg foi profundamente afetada pela ocupação da Alemanha Nazista sob a França na segunda guerra mundial. A estrela amarela, usada como símbolo para identificar judeus, assombrou o jovem Gainsbourg, somente anos mais tarde ele foi capaz de usar o símbolo e as experiências vividas como inspiração criativa para sua obra.

Durante a ocupação alemã, a família judia foi capaz mover se de Paris para Limoges, viajando com documentos falsos. Limoges estava na zona livre sob a administração do governo Vichy, porém a mesma era ainda um refúgio perigoso para os judeus. Após a guerra, Gainsbourg conseguiu trabalho ensinando música e pintando em uma escola fora de Páris, em Mesnil-Le-Roi. A escola foi criada sob supervisão dos rabinos locais, para as crianças órfãs de deportados assassinados. Aqui Gainsbourg escutou relatos nazistas sobre perseguição e genocídio. Antes dos 30 anos de idade, Gainsbourg foi um pintor desiludido, mas que ganhava a vida tocando piano em bares.

Fumante inveterado, alcoólatra assumido, Gainsboug previu, numa entrevista ao jornal francês Libération, que morreria do coração em 1990. Errou por pouco, em 2 de março de 1991, morreu de ataque cardíaco. Foi sepultado na seção judaica do cemitério Montparnasse em Paris. O presidente francês, François Mitterrand disse sobre ele na ocasião "Ele foi nosso Baudelaire, nosso Apollinaire... Ele elevou a música ao nível de arte". Sua casa é um endereço bem conhecido, frequentemente é coberta por grafitis e poemas.




Desde sua morte, a música de Gainsbourg tem alcançado status de lendária na França, e ganhado seguidores no mundo da língua inglesa, com inúmeros artistas influenciados pelo seus arranjos. (da Wikipedia)


 
 
 
 
 


STUDIO ALBUMS
1958   Du chant à la une   
1959   N°2
1961    L'Étonnant
1962   Serge Gainsbourg N°4
1963   Gainsbourg Confidentiel 
1964   Gainsbourg Percussions 
1968   Bonnie & Clyde (with Brigitte Bardot)
1968   Initials B.B.
1969   Jane Birkin/Serge Gainsbourg   
1971    Histoire de Melody Nelson
1973   Vu de l'extérieur
1975    Rock around the bunker 
1976   L'Homme à tête de chou 85
1979   Aux armes et cætera
1981    Mauvaises nouvelles des étoiles
1984   Love on the Beat
1987   You're Under Arrest

LIVE ALBUMS
1980: Enregistrement public au Théâtre Le Palace
1986: Gainsbourg Live (Casino de Paris)
1989: Le Zénith de Gainsbourg
2009: 1963 Théâtre des Capucines

SELECTED FILM SCORES

1967: Anna
1968: Le Pacha
1969: Slogan
1970: Cannabis (instrumental)
1976: Je t'aime moi non plus – Ballade de Johnny-Jane (instrumental)
1977: Madame Claude (instrumental)
1977: Goodbye Emmanuelle (instrumental)
1980: Je vous aime (only three pieces sung by Gainsbourg)

1986: Putain de film ! – B.O.F. Tenue de soirée


segunda-feira, abril 01, 2019

SÃO RONNIE LANE





Ronnie Lane nasceu no East End de Londres. Após deixar a escola aos 16 anos, conheceu Kenney Jones em um pub, e eles formaram um grupo chamado "The Outcasts". Inicialmente guitarrista-base, não demorou muito para que decidisse passar para o baixo. Em 1965, durante uma visita ao J60 Music Bar em Manor Park, Londres, procurando por um baixo novo, Lane conheceu Steve Marriott, um funcionário do lugar. Ele comprou o baixo, e foi para a casa de Marriott ouvir alguns discos; foi então que Marriott o apresentou à sua coleção de álbuns da Motown e da Stax. Os dois decidiram formar uma banda, convidando seus amigos Jones (bateria) e Jimmy Winston (que passou da guitarra para o órgão). Marriott foi escolhido para ser o vocalista.

Os Small Faces logo progrediram dos ensaios para apresentações em bares, passando para shows profissionais. A banda lançou vários singles de sucesso, como "Tin Soldier, "Sha-La-La-La-Lee" e "Itchkoo Park", mas terminou em 1969 com a saída de Marriott. Para seu lugar foi convidado Rod Stewart, e o grupo então passou a se chamar The Faces.

Lane deixou os Faces em 1973 e montou sua própria banda, Slim Chance, gravando o álbum Anymore For Anymore, demonstrando influências de rock britânico, folk e country. Depois de um sucesso inicial com os compactos "How Come" e "The Poacher", ele assinou contrato com a Island Records, lançando Ronnie Lane's Slim Chance e One For The Road. Gravou um álbum com Pete Townshend, Rough Mix, e um último disco solo, See Me.

Ronnie foi diagnosticado com esclerose múltipla no final dos anos 70 (sua mãe também sofria da mesma doença), e em 1983 passou a utilizar cadeira de rodas. Devido ao alto custo financeiro de seu tratamento, seus amigos organizaram um show de caridade no Royal Albert Hall, o A.R.M.S. Concert, apresentando Eric Clapton, Jimmy Page, Steve Winwood, Bill Wyman, Charlie Watts e Kenney Jones, entre outros.

Lane se mudou para o Texas em 1984, onde o clima era mais benéfico à sua saúde, e se esforçou para continuar tocando, se apresentando pela última vez em 1992 em um show de Ron Wood. Rod Stewart continuava a fazer doações para o tratamento de Ronnie, pois os ex-integrantes do The Small Faces não recebiam os royalities por seu trabalho (resultado de um contrato com a gravadora Immediate). Graças aos esforços do baterista Kenney Jones, os dois integrantes sobreviventes eventualmente conseguiram receber seus direitos nos anos 90.


Um álbum de gravações ao vivo para a BBC estava prestes a ser lançado para arrecadar fundos para seu tratamento quando Lane morreu de pneumonia em 4 de junho de 1997. Encontra-se sepultado no Cemitério Maçônico, Trinidad, Colorado nos Estados Unidos. (da Wikipedia)






STUDIO ALBUMS
1974 - Anymore for Anymore
1974 - Ronnie Lane's Slim Chance
1976 - One for the Road
1979 - See Me

LIVE ALBUMS
1997 - You Never Can Tell (The BBC Sessions)
2000 - Live in Austin
2001 - Rocket 69 (ao vivo na TV alemã)

ANTOLOGIES
1997 - Kuschty Rye (The Singles 1973-1980)
1999 - Tin and Tambourine
1999 - April Fool
2001 - How Come
2003 - Ain't No One Like
2006 - Just For a Moment

COLLABORATIONS
1970 - Happy Birthday (com Pete Townshend)
1972 - I Am (com Pete Townshend)
1976 - Mahoney's Last Stand (com Ronnie Wood)
1976 - With Love (com Pete Townshend)
1977 - Rough Mix (com Pete Townshend)
1980 - The Legendary Majik Mijits (com Steve Marriott)

domingo, março 17, 2019

O FOLK SINGER QUE CRIOU A PRIMEIRA JUG BAND PSICODÉLICA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE FAZ ANIVERSÁRIO HOJE








BIOGRAFIA ESCRITA POR WILLIAM RUHLMANN
(para traduzir, recomendamos o Google Translator)

John Sebastian has had a varied career as a singer, songwriter, and musician. As the leader of the folk-rock band the Lovin' Spoonful, he was responsible for a string of Top Ten hits in 1965-1967 that included the chart-toppers "Daydream" and "Summer in the City," and he returned to number one in 1976 as a solo artist with "Welcome Back." He wrote or co-wrote those hits as well as many others, along with songs used on Broadway and in the movies. And as an instrumentalist, primarily playing harmonica, he has accompanied a wide range of artists including Judy Collins, Crosby, Stills & Nash, the Doors, Bob Dylan, the Everly Brothers, Art Garfunkel, Gordon Lightfoot, Laura Nyro, Graham Parker, Dolly Parton, Peter, Paul & Mary, John Prine, and Bonnie Raitt.

Sebastian's father was a classical harmonica player, his mother a writer of radio shows. He grew up in Greenwich Village, where he applied the knowledge of the harmonica he gleaned from his father to the music of the folk revival that was taking place in his neighborhood in the late '50s and early '60s. By the age of 16, he was stepping onto the stages of coffeehouses and folk clubs, and by the age of 18 he was appearing as a sideman on recordings. In 1964, he joined the Even Dozen Jug Band, which made a self-titled album for Elektra Records before splitting up. He was also briefly in the Mugwumps, along with future Lovin' Spoonful guitarist Zal Yanovsky and future members of the Mamas and the Papas Cass Elliot and Denny Doherty. In the winter of 1964-1965, he and Yanovsky began assembling the quartet that would become the Lovin' Spoonful, eventually adding bass player Steve Boone and drummer Joe Butler. In the meantime, he continued his session work, including playing bass on Bob Dylan's first electric album, Bringing It All Back Home.

The Lovin' Spoonful signed to Kama Sutra Records (an offshoot of MGM Records) and in the summer of 1965 released their first single, "Do You Believe in Magic," on which he sang lead vocals (as he did on all the group's singles while he was a member, in addition to writing or co-writing all their hits). It peaked in the Top Ten, and so did its follow-up, "You Didn't Have to Be So Nice," while a Do You Believe in Magic album, released in the fall, spent eight months in the charts. The third Lovin' Spoonful single, "Daydream," was a number one hit, accompanied by a Daydream LP that reached the Top Ten. The group's fourth single, "Did You Ever Have to Make Up Your Mind?," had already appeared on Do You Believe in Magic, but that didn't keep it from reaching the Top Five, and the fifth single, the timely "Summer in the City," became a gold-selling number one hit upon its release in the summer of 1966. The next Lovin' Spoonful release was a soundtrack album for the Woody Allen film What's Up, Tiger Lily?, released in September. Then came their sixth consecutive Top Ten hit, "Rain on the Roof," followed by their seventh, "Nashville Cats," which reached its peak in January 1967, simultaneous with a Top 20 showing for the band's third album, Hums of the Lovin' Spoonful, which spent six months in the charts. In the spring, the Lovin' Spoonful scored a second motion picture, Francis Ford Coppola's You're a Big Boy Now, from which came their next single, the Top 20 hit "Darling, Be Home Soon." "Six O'Clock" gave them another Top 20 hit by June.

That summer, the band ran into difficulties. Yanovsky and Boone were arrested on drug charges, resulting in Yanovsky's departure from the group; his replacement was Jerry Yester. They also parted ways with their producer, Erik Jacobsen. "She's Still a Mystery" became their eleventh consecutive Top 20 hit in November, but Sebastian was becoming dissatisfied, and after completing a fourth LP, Everything Playing (which produced a minor chart entry in "Money"), released at the end of the year, he quit the band. During 1968, he began working on solo material, considering, but ultimately rejecting, an offer to join a trio of his friends who went on to become Crosby, Stills & Nash. He also wrote some songs used in a Broadway play, Jimmy Shine, starring Dustin Hoffman; among them was "She's a Lady," a minor chart entry for him at the end of 1968. That single was released on Kama Sutra, but Sebastian had determined to leave the label and he signed to Warner Bros. Records' Reprise subsidiary. Kama Sutra, however, felt he still owed them an album, and a legal battle ensued which delayed the release of his debut solo album for a year. Although Reprise won the right to release John B. Sebastian, and did so in January 1970, Kama Sutra's parent company, MGM, using second-generation tapes of the record in its possession, also put out its own version of the LP, which was then withdrawn.

In the meantime, Sebastian had made an inadvertent but memorable appearance at the Woodstock Festival in August 1969. Not scheduled to appear, but nevertheless present backstage (and somewhat the worse for wear due to recreational drug use), he was pressed into service during a set change and gave a brief, well-received performance. Hobbled by the MGM counterfeit, John B. Sebastian nevertheless managed to make the Top 20 in the spring of 1970 and Sebastian's solo career really took off when he was featured on the chart-topping Woodstock soundtrack album in May and in the documentary film that opened in August. Unfortunately, MGM wasn't through harassing him. The label obtained a tape of a concert he performed in July 1970 and released it under the title John Sebastian Live. Another legal battle ensued, and this album too was withdrawn. But Sebastian was determined to put out a competing album as well, and the result was Cheapo-Cheapo Productions Presents Real Live John Sebastian, released in March 1971. Both albums took advantage of the singer's iconic status as a rock festival favorite, brandishing his acoustic guitar, wearing a tie-dyed denim suit, and pleasing giant crowds at such Woodstock-like events as the Atlanta Pop Festival, the Isle of Wight Festival, and the Festival of Life in 1970-1971.

Sebastian released his second studio album, The Four of Us, in August 1971, featuring the ambitious title track, which took up all of side two; it sold disappointingly. Tarzana Kid, which followed in September 1974, missed the charts entirely, and Sebastian's recording career was virtually moribund when he was asked to write a theme song for a new television series, Welcome Back, Kotter, which premiered in September 1975. Sebastian was also heard singing his song, "Welcome Back," over the credits each week. Welcome Back, Kotter became a success, and Reprise released a single version of the song, which topped the charts in May 1976 and went gold. A Welcome Back LP also returned Sebastian to the album charts. But that disc completed his recording contract, and "Welcome Back" proved to be a one-off success rather than a real commercial comeback.

For the next 17 years, Sebastian performed concerts, made guest appearances on other artists' records, and did occasional soundtrack work. In 1993, the independent Shanachie Records label finally put out his fifth studio album, Tar Beach. He then teamed up with a group of old friends and returned to playing the jug band music he had started with back in Greenwich Village more than 30 years before, forming a group he called John Sebastian and the J-Band and issuing I Want My Roots (1996) and Chasin' Gus' Ghost (1999). As part of the Lovin' Spoonful, he was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 2000.




Discografia
Do You Believe In Magic?
(com Lovin’ Spoonful, 1965)
Daydream
(com Lovin’ Spoonful, 1966)
 Hums Of Lovin’ Spoonful
(com Lovin’ Spoonful, 1966)
You’re A Big Boy Now
(com Lovin’ Spoonful, 1967)
Revelation Revolution 69
(com Lovin’ Spoonful, 1968)
Everything Playing
(com Lovin’ Spoonful, 1968)
John B Sebastian (1970)
John Sebastian Live (1970)
The Real Live John Sebastian (1971)
The Four Of Us (1972)
Tarzana Kid (1974)
Welcome Back (1976)
King Biscuit Flower Hour (1979)
Blues Harmonica (1982)
Tar Beach (1993)
I Want My Roots (1996)
Chasin’ Gus’ Ghost (1999)
One Guy, One Guitar (2001)
Satisfied (2007) 






sábado, março 16, 2019

O GUITAR HERO MAIS ICONOCLASTA E MAIS ECLÉTICO DE TODOS OS TEMPOS FAZ ANIVERSÁRIO







BIOGRAFIA ESCRITA POR STEVE HUEY
(para traduzir, recomendamos o Google Translator)

Whether serving as a session musician, solo artist, or soundtrack composer, Ry Cooder's chameleon-like fretted instrument virtuosity, songwriting, and choice of material encompass an incredibly eclectic range of North American musical styles, including rock & roll, blues, reggae, Tex-Mex, Hawaiian, Dixieland jazz, country, folk, R&B, gospel, and vaudeville. In addition to his American music bona fides, Cooder is an unofficial American cultural ambassador: He was partially responsible for bringing together the Cuban musicians known globally as the Buena Vista Social Club, recording with Ali Farka Toure, Vishwa Mohan Bhatt, and Manuel Galban, to name scant few. During the '80s and '90s he was a celebrated film composer, scoring works such as Walter Hill's The Long Riders, Wim Wenders' Paris, Texas and The End of Violence, and Tony Richardson's The Border. Since 1989, he has won six Grammy Awards and been nominated for many more in genres ranging from children's music and folk, to Latin (pop and traditional), Americana, and world music. Among his most notable albums in the 21st century were the conceptual albums Chavez Ravine, about an LA neighborhood bulldozed to make way for bringing the Dodgers baseball team to Los Angeles, and San Patricio with the Chieftains, about a band of immigrant Irish soldiers that deserted the American Army during the Mexican-American War to fight for the other side.

The 16-year-old Cooder began his career in 1963 in a blues band with Jackie DeShannon and then formed the short-lived Rising Sons in 1965 with Taj Mahal and Spirit drummer Ed Cassidy. Cooder met producer Terry Melcher through the Rising Sons and was invited to perform at several sessions with Paul Revere & the Raiders. During his subsequent career as a session musician, Cooder's trademark slide guitar work graced the recordings of such artists as Captain Beefheart (Safe as Milk), Randy Newman, Little Feat, Van Dyke Parks, the Rolling Stones (Let It Bleed, Sticky Fingers), Taj Mahal, and Gordon Lightfoot. He also appeared on the soundtracks of Candy and Performance.

Cooder made his debut as a solo artist in 1970 with a self-titled album featuring songs by Leadbelly, Blind Willie Johnson, Sleepy John Estes, and Woody Guthrie. The follow-up, Into the Purple Valley, introduced longtime cohorts Jim Keltner on drums and Jim Dickinson on bass, and it and Boomer's Story largely repeated and refined the syncopated style and mood of the first. In 1974, Cooder produced what is generally regarded as his best album, Paradise and Lunch, and its follow-up, Chicken Skin Music, showcased a potent blend of Tex-Mex, Hawaiian, gospel, and soul, and featured contributions from Flaco Jimenez and Gabby Pahinui. In 1979, Bop til You Drop was the first major-label album to be recorded digitally. In the early '80s, Cooder began to augment his solo output with soundtrack work on such films as Blue Collar, The Long Riders, and The Border; he has gone on to compose music for films such as Paris, Texas, Streets of Fire, Alamo Bay, Blue City, Crossroads, Cocktail, Johnny Handsome, and Steel Magnolias, among others. Music by Ry Cooder (1995) compiled two discs' worth of highlights from Cooder's film work.

In 1992, Cooder joined Keltner, John Hiatt, and renowned British tunesmith Nick Lowe, all of whom had played on Hiatt's Bring the Family, to form Little Village, which toured and recorded one album. Cooder turned his attention to world music, recording the album A Meeting by the River with Indian musician V.M. Bhatt. Cooder's next project, a duet album with renowned African guitarist Ali Farka Touré titled Talking Timbuktu, won the 1994 Grammy for Best World Music Recording.

His next world crossover would become one of the most popular musical rediscoveries of the 20th century. In 1997, Cooder traveled to Cuba to produce and play with a group of son musicians who had little exposure outside of their homeland. The resulting album, Buena Vista Social Club, was a platinum-selling international success that made stars of Compay Segundo, Ibrahim Ferrer, and Rubén González, and earned Cooder another Grammy. He continued to work on projects with his Buena Vista bandmates, including a collaboration with Manuel Galbán in 2003 titled Mambo Sinuendo. His other work in the 2000s included sessions with James Taylor, Aaron Neville, Warren Zevon, and Spanish diva Luz Casal.

In 2005, Cooder released Chavez Ravine, his first solo album since 1987's Get Rhythm; the album was the first entry in a trilogy of recordings about the disappearance of Los Angeles' cultural history as a result of gentrification. Chavez Ravine was followed by My Name Is Buddy in 2007, and the final chapter in the saga I, Flathead in 2009. In 2010, Cooder was approached by Paddy Moloney of the Chieftains to produce an album. Moloney had been obsessed with an historical account of the San Patricios, a band of immigrant Irish soldiers who deserted the American Army during the Mexican-American War in 1846 to fight for the other side, against the Manifest Destiny ideology of James Polk's America. Cooder agreed and the result was San Patricio, which brings this fascinatingly complex tale to life. In early 2011, Cooder was taken by a headline about bankers and other moneyed citizens who'd actually profited from the bank bailouts and resulting mortgage and economic crisis, and wrote the song "No Banker Left Behind," which became the first song on 2011's Pull Up Some Dust and Sit Down, an album that reached all the way back to his earliest recordings for musical inspiration while telling topical stories about corruption -- political and social -- the erasure and the rewriting of American history, and an emerging class war. A month after its release, Beat poet Lawrence Ferlinghetti's fabled City Lights publishing house issued Cooder's first collection of short fiction entitled Los Angeles Stories. He continued to follow his socio-political muse with Election Special, released in the summer of 2012, and in 2013 released Live in San Francisco, his first live album in 35 years, with Corridos Famosos (son Joachim on percussion, Flaco Jimenez on accordion, Robert Francis on bass, and vocalists Terry Evans, Arnold McCuller, and Juliette Commagere). The ten-piece Mexican brass band La Banda Juvenil also guested. In 2014, Rhino Records offered an epic-scale look at Cooder's work in film scoring with Soundtracks, a seven-disc box set compiled from his movie music of the '80s and '90s.


After playing mainly bluegrass and country gospel songs with Ricky Skaggs in 2017, Cooder's percussionist son Joachim convinced his dad to cut an album of country and blues-gospel songs. The younger Cooder arranged the 11-song set and the guitarist fleshed them out for a band. Entitled The Prodigal Son, it comprising eight covers including songs by the Pilgrim Travelers, Blind Willie Johnson, Carter Stanley, and three originals. In late March, Cooder released a preview video of an arrangement of the title track recorded live in studio. The Prodigal Son was issued in May 2018 and followed by his first American tour in 15 years; he was backed by his own band (with Joachim on drums and percussion) with backing vocals by the Hamiltones.




Discografia
Rising Sons featuring Taj Mahal and Ry Cooder
(gravado em 1965/1966, lançado em 1992)
Ry Cooder (1970)
Into the Purple Valley (1971)
Boomer's Story (1972)
Paradise and Lunch (1974)
Chicken Skin Music (1976)
Showtime (1976)
Jazz (1978)
Bop Till You Drop (1979)
The Long Riders (1980)
Borderline (1980)
The Slide Area (1982)
Paris, Texas (1984)
Music from Alamo Bay (1985)
Blue City (1986)
Crossroads (1986)
Why Don't You Try Me Tonight (1986)
Get Rhythm (1987)
Johnny Handsome (1989)
Little Village (1991)
Trespass (1992)
A Meeting By The River (1993)
(com VM Bhatt)
Geronimo, An American Legend (1993)
King Cake Party (1994)
(com a The Zydeco Party Band)
Talking Timbuktu (1994)
(com Ali Farka Touré)
Music by Ry Cooder (1995)
Last Man Standing (1996)
Buena Vista Social Club (1997)
The End of Violence (1997)
Mambo Sinuendo (2003)
Chávez Ravine (2005)
My Name Is Buddy (2007)
I, Flathead (2008)
San Patricio (2010)
Pull Up Some Dust and Sit Down (2011)
Election Special (2012)
Delta Time (2012)
Live at The Great American Music Hall, San Francisco (2013)
The Prodigal Son (2018)
Two Long Riders
(With David Lindley) (2018)