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terça-feira, abril 10, 2018

NOSSO ANIVERSARIANTE CONSEGUIU A PROEZA DE TRAZER O ROCKABILLY DE VOLTA ÀS PARADAS DE SUCESSO NOS ANOS 80



Nascido Brian Robert Setzer à partir de Janeiro de 1980, Setzer liderou a popular banda de rockabilly, Stray Cats. Após apresentações de New York à Filadélfia, Setzer, Lee Rocker (Leon Drucker) e Slim Jim Phantom (James McDonnell) decidiram ir para Londres, Inglaterra (em Junho de 1980) onde eles acreditavam, teriam melhor aceitação e apreciação do seu estilo e de seu som. Assim que chegaram, eles decidiram mudar o nome da banda para Stray Cats, um nome sugerido por Rocker. Os Stray Cats ganharam a atenção da América com o álbum de 1982, “Built for Speed”, o qual inclui dois hits Top 10: Rock This Town (#9) e Stray Cat Strut (#3), bem como o seu álbum sucessor Rant 'N Rave, que também inclui dois singles bem-sucedidos: (She's) Sexy + 17 (#5) e I Won't Stand in Your Way (#35).

Nos anos 1990, Setzer liderou um retorno para o Swing e as músicas de Big Bands, quando ele formou a The Brian Setzer Orchestra. A banda já lançou sete álbuns e dois DVDs ao vivo. O grupo tem alguns hits, dentre eles um de Louis Prima, “Jump, Jive an' Wail”, uma música inicialmente gravada para o álbum “The Wildest!”, de Louis Prima, em 1957.

Brian Setzer foi agraciado com o prêmio Orville H. Gibson Lifetime Achievement no Gibson Awards de 1999. Em 1999, os outros agraciados deste prestigioso prêmio foram B. B. King, Emmylou Harris, Vince Gill e John Fogerty. Henry Juszkiewicz, presidente e CEO dos instrumentos musicais Gibson, disse a Brian, na premiação de 1999: "Por seu rápido sucesso como um Stray Cat até sua nomeação para o Grammy e pelo triunfo multi-platina com a Brian Setzer Orchestra, Brian continua a demonstrar sua genialidade criativa como um dos maiores músicos americanos e exímio guitarrista. E por isso, nós o honramos com o Orville H. Gibson Lifetime Achievement"

Desde 2000, Brian ganhou 3 prêmios Grammy: Melhor Performance de Grupo Pop para “Jump, Jive An' Wail”, e dois de Melhor Performance Pop Instrumental por “Sleepwalk” e “Caravan”. Em Dezembro de 2006 ele recebeu sua 7ª nomeação para o Grammy por sua versão de “My Favorite Things”, novamente na categoria Melhor Performance Pop Instrumental.

Brian Setzer também gravou alguns álbuns-solo durante o hiato do Stray Cats nos anos 1980 junto com alguns nos anos 1990. Em 2001 ele lançou um álbum intitulado Ignition com a banda “'68 Comeback Special”. Um álbum tributo a gravadora Sun Records, intitulado “Rockabilly Riot Vol. 1: A Tribute To Sun Records” foi lançado em 26 de Julho de 2005, nos Estados Unidos. Seu último álbum em carreira solo, intitulado “13”, foi lançado em Outubro de 2006.

Brian também participou em um episódio de 2002 na popular série animada “The Simpsons”. Ele dublou a si próprio como um tutor de um fictício acampamento de Rock & Roll. E, para surpresa geral, em 25 de Setembro de 2007 a Brian Setzer Orchestra lançou o álbum “Wolfgang's Big Night Out”, que apresenta Setzer em peças clássicas, como a “5ª Sinfonia” e “Für Elise” de Beethoven.

Brian teve o privilégio de interpretar seu herói musical Eddie Cochran no filme sobre a vida de Ritchie Valens, “La Bamba”, e segue em turnê pelos Estados Unidos, Europa e Japão em carreira solo, com os Stray Cats ou com sua Orquestra.

É casado desde 2000 com Julie Setzer (Julie nee Reiten, quando solteira), uma das backing vocals da Brian Setzer Orchestra. Eles se casaram em Palm Springs, Califórnia, no verão de 2005, e vivem hoje em Minneapolis, MS.

BRIAN SETZER DISCOGRAFIA

BLOODLESS PHARAOHS
Marty Thau 2 x 5 (1980)

STRAY CATS
Stray Cats (1981)
Gonna Ball (1981)
Built For Speed (1982)
Rant N' Rave With the Stray Cats (1983)
Rock Therapy (1986)
Blast Off! (1989)
Let's Go Faster! (1990)
Choo Choo Hot Fish (1992)
Original Cool (1993)

BRIAN SETZER ORCHESTRA
The Brian Setzer Orchestra (1994)
Guitar Slinger (1996)
The Dirty Boogie (1998)
Vavoom! (2000)
Boogie Woogie Christmas (2002)
Jump, Jive an' Wail - The Very Best of the Brian Setzer Orchestra (2003)
The Ultimate Collection Live (2004)
Dig That Crazy Christmas (2005)
Wolfgang's Big Night Out (2007)
The Best Of Collection - Christmas Rocks! (2008)
Songs From Lonely Avenue (2009)
Christmas Comes Alive! (2010)
Don't Mess With A Big Band (2010)

ÁLBUNS SOLO
The Knife Feels Like Justice (1986)
Live Nude Guitars (1988)
Rockin' By Myself (1993)
'68 Comeback Special Ignition (2001)
Nitro Burnin' Funny Daddy (2003)
Rockabilly Riot Vol. 1: A Tribute To Sun Records (2005)
13 (2006)
Red Hot & Live (2007)
Setzer Goes Instrumental (2011)










plus....



sexta-feira, setembro 05, 2014

CHEGA ÀS LOJAS "STEP BACK", O ADEUS FESTIVO E EMOCIONANTE DE JOHNNY WINTER

A morte do guitarrista texano Johnny Winter dois meses atrás, em meio às festividades de seus 70 anos de carreira, foi um choque terrível para seus admiradores espalhados pelo mundo inteiro.

Winter era, sem sombra de dúvidas, o legítimo herdeiro de Jimi Hendrix.

Os dois eram os únicos guitarristas da Geração Woodstock capazes de reinventar o modo de usar a guitarra num número de rock and roll.

Difícil dizer qual dos dois era mais inusitado ou original.

Ambos eram selvagens e inclassificáveis..


Johnny Winter era um assombro.

O som e a fúria do blues e do rock and roll transmutados na figura de um albino chiquérrimo com cabelos longos, inúmeras tatuagens espalhadas pelo corpo, voz ríspida e um ataque sempre surpreendente na sua Gibson Firebird.

Brilhou de forma contundente tanto nos palcos quanto em LPs memoráveis, e foi uma das estrelas mais emblemáticas do rock americano na primeira metade dos anos 70.

Mas, depois de muitos problemas com heroína, ele se encheu do estrelato na cena roqueira e, bem no auge de sua popularidade, decidiu voltar às suas origens blueseiras em discos soberbos ao lado de alguns de seus heróis musicais, que ainda estavam vivos e menos ativos do que gostariam.

Eram eles: Muddy Waters, James Cotton, Pinetop Perkins, Big Walter Horton e Willie Dixon.


Johnny gravou os melhores discos de sua carreira com eles e se divertiu um bocado como patrão e produtor deles todos.

Mas pagou caro por isso.

Sua gravadora quebrou, ele perdeu seu contrato com a Columbia e foi obrigado a migrar da cena mainstream para a cena alternativa para conseguir sobreviver -- isso enquanto via guitarristas jovens como Stevie Ray Vaughan surgirem e tomarem o lugar que era seu por direito.

O caso é que, infelizmente, sua figura, que era considerada exótica dos desbundados anos 70, passou a ser considerada bizarra nos caretésimos Anos 80. Sinal dos tempos.

Mas Johnny seguiu em frente mesmo assim.

Apesar de ter Inverno no sobrenome, não havia tempo ruim para Johnny Winter.

Aceitou sua sina e retomou sua carreira de forma não menos que espetacular em discos excelentes para a independente Alligator Records, do amigo Bruce Iglauer. e depois para o selo Point Blank, do Grupo Virgin.


Passou a gravar discos cada mais mais esporádicos, mas nunca parou de excursionar.

Todos sabiam que ele estava longe de sua melhor forma: sua voz não era mais a mesma, seu ataque na guitarra não era mais tão truculento e inusitado como antes, e muitas vezes ele só conseguia se apresentar sentado, pois a osteoporose -- doença comum entre albinos, agravada pelos anos em que fez uso de heroína -- não permitia que ele permanecesse em pé por muito tempo sem sentir dor.

Mesmo assim, nem mesmo nos momentos mais difíceis, ele nunca cogitou parar.

Nesses últimos dois anos, gravou dois discos muito bons para o selo Megaforce.

O primeiro deles foi "Roots", repleto de participações especiais estelares, onde Johnny parecia ter redescoberto o prazer de tocar e gravar em estúdio.

E o segundo, "Step Back", que Johnny finalizou pouco antes de morrer, está chegando agora às lojas.



"Step Back" não traz nenhuma grande surpresa, soa como uma continuação de seu disco anterior, o que, por si só, já é um excelente ponto de partida.

Traz Johnny Winter nitidamente feliz e satisfeito, passeando por um repertório clássico de blues e rhythm and blues que é a cara dele, tocando surpreendentemente rápido e cantando bem melhor que vinha cantando nos últimos tempos.

"Step Back" deixa transparecer que todos os convidados sabiam que Johnny não iria permanecer aqui por muito mais tempo, daí fizeram questão de contracenar com ele da forma mais festiva e positiva possível antes que tivesse que saír de cena em definitivo.

Daí, é muito importante saudar a presença de espírito de Eric Clapton, Billy Gibbons, Brian Setzer, Leslie West, Ben Harper, Joe Bonamassa e Joe Perry, que não negaram fogo a essa empreitada final de Johnny Winter, e ajudaram a fazer desse 'Step Back" uma despedida em altíssimo astral para esse guitarrista fabuloso.

Que, dois meses depois de ter partido, já faz uma falta enorme.





WEBSITE OFICIAL
http://www.johnnywinter.net/

DISCOGRAFIA
http://www.allmusic.com/artist/johnny-winter-mn0000819983/discography

AMOSTRAS GRÁTIS