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terça-feira, maio 15, 2018

NOSSO HERÓI MUSICAL DESTA SEGUNDA FOI UM BAIXISTAS E BAND-LEADERS MAIS BRILHANTES QUE A BOA E VELHA INGLATERRA JÁ PRODUZIU


 HOJE É O ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO
DO INESQUECÍVEL E INCOMPARÁVEL
JACK BRUCE,
COMANDANTE DO SEMINAL POWER-TRIO CREAM
E UM DOS MÚSICOS MAIS BRILHANTES
NASCIDOS NO REINO UNIDO EM TODOS OS TEMPOS.

PARA CELEBRAR ESSA DATA TÃO IMPORTANTE,
RESERVAMOS O ÓTIMO DOCUMENTÁRIO DA BBC
"THE MAN BEHIND THE BASS"
E MAIS 5 SHOWS SENSACIONAIS
ONDE ELE CONTRACENA COM
MICK TAYLOR
GARY MOORE
ROBIN TROWER
ERIC CLAPTON
GINGER BAKER
E OUTROS MÚSICOS MAGNÍFICOS.

ENJOY...



     




domingo, maio 14, 2017

NOSSO ANIVERSARIANTE DESTE DOMINGO FOI UM BAIXISTAS E BAND LEADERS MAIS BRILHANTES DE TODOS OS TEMPOS


HOJE É O ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO
DO INESQUECÍVEL E INCOMPARÁVEL
JACK BRUCE,
COMANDANTE DO SEMINAL POWER-TRIO CREAM
E UM DOS MÚSICOS MAIS BRILHANTES
NASCIDOS NO REINO UNIDO EM TODOS OS TEMPOS.

PARA CELEBRAR ESSA DATA TÃO IMPORTANTE,
RESERVAMOS O ÓTIMO DOCUMENTÁRIO DA BBC
"THE MAN BEHIND THE BASS"
E MAIS 5 SHOWS SENSACIONAIS
ONDE ELE CONTRACENA COM
MICK TAYLOR
GARY MOORE
ROBIN TROWER
ERIC CLAPTON
GINGER BAKER
E OUTROS MÚSICOS MAGNÍFICOS.

ENJOY...

     







sexta-feira, setembro 05, 2014

CHEGA ÀS LOJAS "STEP BACK", O ADEUS FESTIVO E EMOCIONANTE DE JOHNNY WINTER

A morte do guitarrista texano Johnny Winter dois meses atrás, em meio às festividades de seus 70 anos de carreira, foi um choque terrível para seus admiradores espalhados pelo mundo inteiro.

Winter era, sem sombra de dúvidas, o legítimo herdeiro de Jimi Hendrix.

Os dois eram os únicos guitarristas da Geração Woodstock capazes de reinventar o modo de usar a guitarra num número de rock and roll.

Difícil dizer qual dos dois era mais inusitado ou original.

Ambos eram selvagens e inclassificáveis..


Johnny Winter era um assombro.

O som e a fúria do blues e do rock and roll transmutados na figura de um albino chiquérrimo com cabelos longos, inúmeras tatuagens espalhadas pelo corpo, voz ríspida e um ataque sempre surpreendente na sua Gibson Firebird.

Brilhou de forma contundente tanto nos palcos quanto em LPs memoráveis, e foi uma das estrelas mais emblemáticas do rock americano na primeira metade dos anos 70.

Mas, depois de muitos problemas com heroína, ele se encheu do estrelato na cena roqueira e, bem no auge de sua popularidade, decidiu voltar às suas origens blueseiras em discos soberbos ao lado de alguns de seus heróis musicais, que ainda estavam vivos e menos ativos do que gostariam.

Eram eles: Muddy Waters, James Cotton, Pinetop Perkins, Big Walter Horton e Willie Dixon.


Johnny gravou os melhores discos de sua carreira com eles e se divertiu um bocado como patrão e produtor deles todos.

Mas pagou caro por isso.

Sua gravadora quebrou, ele perdeu seu contrato com a Columbia e foi obrigado a migrar da cena mainstream para a cena alternativa para conseguir sobreviver -- isso enquanto via guitarristas jovens como Stevie Ray Vaughan surgirem e tomarem o lugar que era seu por direito.

O caso é que, infelizmente, sua figura, que era considerada exótica dos desbundados anos 70, passou a ser considerada bizarra nos caretésimos Anos 80. Sinal dos tempos.

Mas Johnny seguiu em frente mesmo assim.

Apesar de ter Inverno no sobrenome, não havia tempo ruim para Johnny Winter.

Aceitou sua sina e retomou sua carreira de forma não menos que espetacular em discos excelentes para a independente Alligator Records, do amigo Bruce Iglauer. e depois para o selo Point Blank, do Grupo Virgin.


Passou a gravar discos cada mais mais esporádicos, mas nunca parou de excursionar.

Todos sabiam que ele estava longe de sua melhor forma: sua voz não era mais a mesma, seu ataque na guitarra não era mais tão truculento e inusitado como antes, e muitas vezes ele só conseguia se apresentar sentado, pois a osteoporose -- doença comum entre albinos, agravada pelos anos em que fez uso de heroína -- não permitia que ele permanecesse em pé por muito tempo sem sentir dor.

Mesmo assim, nem mesmo nos momentos mais difíceis, ele nunca cogitou parar.

Nesses últimos dois anos, gravou dois discos muito bons para o selo Megaforce.

O primeiro deles foi "Roots", repleto de participações especiais estelares, onde Johnny parecia ter redescoberto o prazer de tocar e gravar em estúdio.

E o segundo, "Step Back", que Johnny finalizou pouco antes de morrer, está chegando agora às lojas.



"Step Back" não traz nenhuma grande surpresa, soa como uma continuação de seu disco anterior, o que, por si só, já é um excelente ponto de partida.

Traz Johnny Winter nitidamente feliz e satisfeito, passeando por um repertório clássico de blues e rhythm and blues que é a cara dele, tocando surpreendentemente rápido e cantando bem melhor que vinha cantando nos últimos tempos.

"Step Back" deixa transparecer que todos os convidados sabiam que Johnny não iria permanecer aqui por muito mais tempo, daí fizeram questão de contracenar com ele da forma mais festiva e positiva possível antes que tivesse que saír de cena em definitivo.

Daí, é muito importante saudar a presença de espírito de Eric Clapton, Billy Gibbons, Brian Setzer, Leslie West, Ben Harper, Joe Bonamassa e Joe Perry, que não negaram fogo a essa empreitada final de Johnny Winter, e ajudaram a fazer desse 'Step Back" uma despedida em altíssimo astral para esse guitarrista fabuloso.

Que, dois meses depois de ter partido, já faz uma falta enorme.





WEBSITE OFICIAL
http://www.johnnywinter.net/

DISCOGRAFIA
http://www.allmusic.com/artist/johnny-winter-mn0000819983/discography

AMOSTRAS GRÁTIS

sábado, junho 14, 2014

JACK BRUCE ESTÁ DE VOLTA EM EXCELENTE FORMA, E COM UM DISCO MAGNÍFICO



Todo ano, entre Fevereiro e Junho, a Indústria Fonográfica Anglo-americana abre alas para os artistas veteranos e também para os artistas alternativos.

É o momento em que eles saem de suas tocas, onde passaram o Inverno trabalhando, e ressurgem no mercado com trabalhos novos.

Daí já engatam uma Tournée de Primavera, que pode ou não se estender verão adentro, dependendo da resposta de público. É assim que a coisa funciona desde sempre.

Desde a crise que assolou o meio fonográfico de 15 anos para cá, no entanto, um fenômeno curioso vem acontecendo.

Artistas veteranos, que antes eram escanteados por não venderem milhões de cópias, hoje são tratados a pão-de-ló pela Indústria por terem público cativo.

Seus discos deixaram de ser lançados de qualquer jeito no último mês de Inverno e, dependendo do potencial de vendas de cada um, estão tendo seus lançamentos deslocados para meados da Primavera, com todo o destaque na Imprensa que eles tem direito.


Jack Bruce é um desses artistas

Em 52 anos de carreira, ele sempre foi sinônimo de integridade e excelência musicais.

Desde o início, em 1962, na noite londrina, tocando no lendário grupo Alexis Korner Blues Incorporated.

Passando pelo Cream, ao lado de Eric Clapton e Ginger Baker, onde, em 1966, definiu o conceito de power-trio e estabeleceu as bases do blues-rock.

E culminando num trabalho solo multifacetado, explorando as formações as mais diversas -- às vezes com músicos de jazz, outras vezes com músicos de rock, às vezes pilotando seu contrabaixo, outras vezes simplesmente sentado ao piano, mas sempre soltando sua voz privilegiadíssima.

Jack esteve aqui no Brasil dois anos atrás com essa banda repleta de músicos jovens na foto abaixo e deixou todo mundo boquiaberto com o vigor musical renovado de sua música.



Nesses últimos 45 anos, Jack Bruce vem gravando discos nada óbvios, nada fáceis e sempre surpreendentes.

Mas dessa vez, com 'Silver Rails" (Esoteric Antenna Records), a surpresa veio curiosamente pela contramão.

É um disco envolvente, coeso, sereno e repleto de canções que grudam nos ouvidos após a primeira audição.

Gravado nos Estúdios Abbey Road com o apoio luxuoso de guitarristas amigos como Phil Manzanera, Robin Trower e John Medeski, "Silver Rails" é o disco mais descomplicado de Jack Bruce desde seu trabalho de estréia, "Songs From A Tailor", de 1969.

Taí um sério candidato a melhor LP deste ano.


"Silver Rails" é, antes de mais nada, uma impecável coleção de canções de um grande artista inglês que, aos 72 anos de idade, está indiscutivelmente no melhor momento de sua longa carreira.

Detalhe para a belíssima capa, inspirada na de "Time Out", LP clássico do Dave Brubeck Quartet, mas que ostenta um mural de Sacha Jafri ao invés da clássica tela de Miró.

E isso, acreditem, é a cara de Jack Bruce.


WEBSITE OFICIAL
http://www.jackbruce.com/

DISCOGRAFIA
http://www.allmusic.com/artist/jack-bruce-mn0000152312/discography

AMOSTRAS GRÁTIS

quarta-feira, março 13, 2013

RAPIDINHAS: Eric Clapton, Jimi Hendrix, Eric Burdon, T-birds, Mavericks e Poco

ALTOeCLARO está de volta após 3 meses de descanso por conta da estiagem de bons lançamentos na cena internacional, que se encerra todo ano em Fevereiro quando vários artistas bem estabelecidos na cena musical do Hemisfério Norte tradicionalmente lançam novos trabalhos e abrem o ano musical, já projetando suas tournées de Primavera e de Verão.

ALTOeCLARO manterá comentários mais extensos para discos diferenciados nas postagens de quarta a sexta. Às segundas, publicaremos nossa videocronica semanal. E às terças, uma panorâmica rápida em vários discos dignos de atenção, mas não tão vitais quanto os escolhidos para os comentários de quarta, quinta e sexta..

Como vocês podem notar, todos os artistas comentados hoje são figuras de ponta na cena musical anglo-americana, que estão de volta com trabalhos bons, recomendáveis, mas nada fundamentais em seus conjuntos de obras. 

Vamos a eles:


OLD SOCK
Eric Clapton 
(Bushbranch / Surfdog Records)

O guitarrista mais blasé da cena do blues-rock anglo-americano está de volta com um novo disco nada eloquente e com um jeitão indisfarçável de trabalho caseiro. Eric Clapton passeia por reggaes bem reflexivos, baladas delicadas e standards do “Great American Songbook”, sempre sob a alegação de que quis fazer um disco unindo sua produção recente com canções de terceiros que ele sempre gostou mas nunca tinha pensado em gravar, até agora. Tudo bem, só que a alegação não cola. “Old Sock” soa displicente e desconjuntado a maior parte do tempo, as canções novas são apenas medianas e o conjunto final é inofensivo e inexpressivo demais. Tudo bem que, com 50 anos de carreira nas costas, Clapton não tem mais absolutamente nada a provar para ninguém. Mas, cá entre nós, também não precisava encostar tanto o corpo, como ele fez aqui. Já chega Paul McCartney fazendo essas coisas. Ainda assim, vale a pena destacar as releituras bastante criativas que ele fez para “My One And Only Man”, de Otis Redding, e “Still Got The Blues”, de Gary Moore -- a primeira virou um reggae, e a segunda um número de jazz. Em tempo: é seu primeiro disco depois de quase 30 anos de associação com a Warner Bros. Records.


PEOPLE, HELL AND ANGELS
Jimi Hendrix
(Experience Hendrix / Legacy / Sony Legacy)

Enquanto os herdeiros do espólio de Jimi Hendrix seguirem vasculhando os tapes perdidos do lendário guitarrista americano falecido em 1970, discos como esse continuarão a surgir nas lojas de tempos em tempos. O fato é que o material deixado por Hendrix entre 1969 e 1970 -- anos em que ele iniciou vários projetos, mas não conseguiu concluir nenhum – é muito extenso e sem um foco claro. “People, Hell And Angels” é um projeto interessante, mas padece do mesmo mal que vitimou inúmeros discos póstumos de Hendrix. Não é que o material contido no disco seja fraco. É que a promessa de entregar “o grande álbum perdido de Jimi Hendrix” virou uma espécie de busca pelo Santo Graal, que simplesmente não tem como ser cumprida. A cada disco póstumo de Hendrix que chega ao mercado, fica mais claro que ele não sabia mesmo para onde estava indo, e infelizmente saiu de cena antes de conseguir definir suas novas rotas musicais. E sendo assim, as gravações contidas em discos póstumos como “The Cry Of Love” e ‘War Heroes” permanecem como o testamento definitivo dele, e tudo o mais é reciclagem de espólio. Um espólio sempre digno de muito interesse, diga-se de passagem. O destaque aqui não vai para nenhum número musical, e sim para a excelente qualidade dos tapes incluídos no disco. Não há a menor dúvida de que Eddie Kramer andou por ali.


'TIL YOUR RIVER RUNS DRY
Eric Burdon
(ABKCO Records / Universal)

Esse bem que poderia ser o grande disco de retorno de Eric Burdon à cena musical, alavancado por Bruce Springsteen a partir de uma performance fulminante no Festival South By Southwest do ano passado que apresentou Burdon a uma nova geração de roqueiros. Mas infelizmente ele demorou demais para gravá-lo e lançá-lo, e a expectativa se dissipou. “'Til Your River Runs Dry” pode, se muito, resgatar s velhos admiradores para esse cantor inglês que, além de cantor extraordinário, é também um dos caras mais teimosos e azarados do showbiz anglo-americano. Sua carreira solo de 1977 até 2000 é uma sucessão de fiascos anunciados, por conta de associações com bandas inexpressivas, escolha inadequada de repertório e apostas em produtores sem visão. “'Til Your River Runs Dry” fecha com chave de ouro uma trinca de bons discos iniciada em “My Secret Life” (2004) e a coleção de covers “Soul Of A Man” (2006). As vendas do disco ainda não decolaram até agora, mas, de repente, até o Verão europeu, quem sabe esse quadro possa reverter a favor de Burdon. O destaque vai para o melhor cover já gravado para “Before You Accuse Me", bluesaço de Bo Diddley. Um assombro, de tão eloqüente.


ON THE VERGE
Fabulous Thunderbirds
(Severn Records)

Eis que a lendária banda texana comandada pelo cantor e gaitista Kim Wilson achou uma saída viável para continuar existindo, depois de sete anos de silêncio. Na impossibilidade de encontrar um guitarrista à altura de Jimmie Vaughan para dar seqüência ao projeto original da banda, Kim vem testando várias saídas musicais ao longo dos anos, e agora optou por desviar do rhythm and blues suingado que notabilizou a banda para aproximá-la da soul music pedestre de Memphis, Tennessee. O resultado é surpreendentemente bom. As novas composições são muito fortes e marcantes, Wilson está cantando melhor do que nunca e a banda toca de forma tão agradável que as dez faixas do disco passam voando. O destaque vai para a belíssima balada “Hold Me”, tão bem resolvida que até parece coisa de Dan Penn e Spooner Oldham, dois clássicos compositores da Stax Records -- mas que, na verdade, é do bravo Kim Wilson, que segue sua carreira solo low-profile nas férias prolongadas entre um lançamento e outro dos T-Birds. Que talvez sejam menos prolongadas daqui para a frente.


IN TIME
Mavericks
(Valory

Depois de vários discos solo altamente gabaritados, mas que infelizmente não aconteceram comercialmente, eis que o grande cantor e compositor Raul Malo caiu na real e decidiu resgatar sua velha banda para um disco e uma tournée de retorno. Poderia ser apenas mais uma entre tantas empreitadas oportunistas de bandas veteranas em busca de um reforço de caixa em suas contas bancárias, mas é inegável que esse retorno dos Mavericks acabou saindo melhor que a encomenda. Tudo o que parecia esquemático demais no disco anterior da banda, lançado 10 anos atrás, parece ter sido abandonado em prol de uma musicalidade expontânea e novas canções descomplicadas e fáceis de tocar ao vivo. O resultado final é que Malo e seus comparsas acabaram gravando o melhor disco da banda até agora. Em algum lugar do Universo, Roy Orbison com certeza está sorrindo. O destaque vai para “Born To Be Blue”, totalmente atemporal.


ALL FIRED UP
Poco
(Drifter's Church Productions

A lendária banda de country-rock californiana completa 45 anos de carreira apenas com o guitarrista Rusty Young remanescente da formação original, mas com a sonoridade clássica intacta, graças ao espírito aventuresco de seus novos e jovens integrantes. Todos os flertes crossover que sempre marcaram o blend musical do Poco continuam fazendo parte do cardápio da banda, só que com um frescor renovado. Isso faz de “All Fired Up” um dos melhores discos deles nos últimos 30 anos -- período marcado por altos e baixos decorrentes de crises de estrelismo que rolavam sempre que algum integrante original como Paul Cotton, Tim Schmitt e Ritchie Furay voltava por uma ou duas temporadas. Agora, reina a paz no Poco, e isso transparece aqui. Os destaques vão para “Hard Country” e para a tocante homenagem a um amigo músico em “Neil Young”.

AMOSTRAS GRÁTIS

 

sexta-feira, abril 29, 2011

SENHORAS E SENHORES... ROBBIE ROBERTSON


“Tocamos em Woodstock em 1969, mas não existem imagens nossas no filme. É que Albert Grossman, nosso empresário, não deixou as câmeras nos perturbarem no palco. Ele dizia que um dia nós teríamos um filme só nosso, que aquilo ali era confuso demais. Tínhamos plena confiança nele. E não é que ele estava certo?”


“Quando se faz parte de uma banda como The Band, não dá para seguir em frente com um pneu meio vazio. Não era uma banda de cantor e guitarrista. Se chamava The Band porque todas as partes envolvidas sempre funcionavam de forma extraordinária”


“Música foi a voz da minha geração. Sinto falta da unidade que havia nos meus tempos de juventude. A Guerra do Vietnam e as mortes dos Kennedys e de Martin Luther King mantiveram minha geração unida. Nossa voz era muito forte. É triste ver como tudo aquilo se dissipou e o individualismo predominou.”


“Dizem que Bob (Dylan) era deliberadamente imprevisível e não nos respeitava como banda. Bobagem. Bob tinha é um pouco de medo de ser engolido estando à frente de uma banda. Pensava em si mesmo como um artista folk solo e às vezes nos atropelava. Mas não demorou muito até ele se integrar à banda, e a partir daí tudo começou a funcionar muito bem”


“Esse novo disco começou casualmente em minha casa em Los Angeles, numa visita de Eric Clapton. Somos velhos amigos, tocamos juntos alguns dias e esboçamos algumas composições, mas aí Eric teve que ir embora, e eu fui trabalhar numa trilha sonora para Martin Scorsese. Meses mais tarde, ouvindo aquelas gravações, fiquei impressionado com o que havíamos realizado. Liguei para Eric em Londres e disse: “Acho que temos algo muito interessante aqui”. Ele disse: “Pois eu tenho certeza. Venha já para Londres, vamos continuar o que começamos”. Estou muito orgulhoso do rumo que isso tudo tomou.”



LPS ROBBIE ROBERTSON SOLO
Robbie Robertson (1987)
Storyville (1991)
Music For The Native Americans (1994)
Contract From The Underworld With Red Boy (1998)
How To Become Clairvoyant (2011)

LPS COM THE BAND
The Basement Tapes (com Bob Dylan 1967)
Music From Big Pink (1968)
The Band (1969)
Stage Fright (1970)
Cahoots (1971)
Rock Of Ages (1972)
Moondog Matinee (1973)
Woodstock Album (com Muddy Waters 1974)
Planet Waves (com Bob Dylan 1974)
Before The Flood (com Bob Dylan 1974)
Northern Lights Southern Cross (1975)
Islands (1977)
The Last Waltz (1978)
WEBSITES OFICIAIS
http://www.robbie-robertson.com/
http://www.thebandmusic.net/

sábado, abril 23, 2011

SENHORAS E SENHORES... MARCIA BALL


“Adoro fazer o que faço, e me sinto muito à vontade na estrada. Viajar, conhecer gente nova, tocar ao vivo 4 noites por semana no mínimo... é comigo mesma!”


“Minhas composições são sempre autobiográficas. Mas isso não quer dizer que as coisas tenham acontecido exatamente daquele jeito. Elas são sempre a minha versão da realidade.”


“Gravar discos às vezes não é fácil, pois nem sempre o resultado final sai do jeito que eu gostaria. Mas esses últimos trabalhos para a Alligator saíram perfeitos, um melhor que o outro. Nada como gravar o que a gente quer gravar, e sentir que é exatamente isso que o público quer escutar”.


“Pinetop Perkins era um doce de pessoa. Sempre vinha nos ver tocar, e adorava subir ao palco para tocar conosco, apesar de seus 96 anos de idade. Estava sempre muito feliz no palco. Muito triste constatar que isso nunca mais vai acontecer."


“De todos os artistas com quem já toquei, meus favoritos com certeza foram Irma Thomas e Dr. John. São enormes, maravilhosos. Artistas com quem ainda nunca contracenei, mas espero ansiosamente pelo dia em que isso acontecer? Eric Clapton, com certeza.”



LPS MARCIA BALL SOLO
Circuit Queen (1978)
Freda & The Firedogs Live (1980)
Soulful Dress (1984)
Hot Tamale Baby (1985)
Gatorhythms (1989)
Blue House (1994)
Let Me Play With Your Poodle (1997)
Sing It! (with Irma Thomas and Tracy Nelson 1998)
Presumed Innocent (2001)
So Many Rivers (2003)
Live! Down The Road (2005)
Choices And Changes (2007)
Peace, Love And BBQ (2008)
Roadside Attractions (2011)

WEBSITE OFICIAL
http://www.marciaball.com/