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terça-feira, março 10, 2015

DWIGHT TWILLEY MANTÉM O FRESCOR DA JUVENTUDE AOS 64 ANOS DE IDADE EM "ALWAYS"


Nossa história começa em 1967, numa sessão de "A Hard Day's Night" em Tulsa, Oklahoma.

Dwight Twilley, um jovem guitarrista de 16 anos, conhece na saída do cinema Phil Seymour, também guitarrista e também com 16 anos, e os dois decidem montar uma banda chamada Oyster.

Começam a compor canções inspiradas nos Beatles, e a gravá-las num estúdio improvisado no porão da casa de Twilley, além de tocá-las nas casas noturnas e nos bailes da região -- e dessa parceria surge um repertório magnífico, conhecido por poucos na ocasião, mas com todos os pré-requisitos para cair no gosto do grande público.

Então, surgiu uma chance de gravar essas canções em Memphis, com técnicos profissionais, no lendário Sun Studios, e isso acaba acrescentando ao som do Oyster um tom mais roqueiro, acentuando as guitarras e estabelecendo, meio que por acidente, a pedra fundamental do que viria a ser classificado nos anos seguintes como Power Pop.


Mas o caso é que nada aconteceu com o Oyster até que Leon Russell -- também de Tulsa, Oklahoma -- resolveu contratá-los para sua Shelter Records em 1974, onde lançaram apenas um compacto -- e onde também gravaram  dois LPs sensacionais, que permaneceram inéditos por vários anos em decorrência da falência abrupta da Shelter e só viram a luz do dia quando a massa falida pode ser finalmente negociada com outras companhias.

E então, finalmente, em 1976, a Dwight Twilley Band estreou num LP sensacional, bem urgente, chamado "Sincerely", gravado inteiramente em Tulsa, com orçamento baixíssimo, e que veio seguido de "Twilley Don't Mind", baseado na mesma fórmula de sucesso.

O motivo pelo qual esses discos eram -- e são -- tão bons é que o repertório deles, composto de Twilley e Seymour ao longo dos dez anos de parceria, estava mais do que testado na estrada e aprovado pela pequena legião de fãs da banda. Não havia o que temer, bastava entrar no estúdio e tocar direito.

Mas o caso é que esse anos todos de contratempos com gravadoras e discos que não eram lançados dificultaram muito o deslanchar de carreira deles, gerando muitos atritos internos e um desgaste pessoal enorme. 

Outras bandas com ambições musicais semelhantes -- como Badfinger, Raspberries e Big Star -- se lançaram na frente e tiveram melhor sorte, apesar de Twilley e Seymour serem, sem sombra de dúvidas, juntamente com Alex Chilton, os grandes pioneiros do Power Pop.



Todo esse desgaste acabou separando Dwight Twilley de Phil Seymour na virada dos anos 1970 para os 1989.

E os dois seguiram carreiras distintas.

Twilley conseguiu se virar melhor, gravando vários discos para a Arista e para a EMI, e tentando adequar sua musicalidade aos Anos 80.

Mas na virada da década seguinte, quando tentou acertar um acordo de distribuição para seu trabalho conceitual "Tulsa", ele viu as portas das grandes gravadoras começarem a se fechar para ele, e o jeito foi lançá-lo por um selo independente.

Desde então, ele brilha na cena indie, grava com relativa regularidade e mantém seu séquito de admiradores com shows constantes pelos EUA e Canadá.



"Always", seu novo trabalho, um lançamento Big Oak Records, não é um trabalho de ruptura com o que Dwight realizou ao longo de seus mais de 40 anos de carreira.

Também não é um disco conceitual.

É apenas uma coleção de canções compostas nos últimos 3 anos, onde ele mostra claramente que continua em excelente forma, tanto como cantor quanto como compositor.

Dwight aproveitou a deixa para chamar vários amigos da cena power pop para participar de "Always", e eles vieram em peso: Mitch Easter, Susan Cowsill, Ron Flynt, Steve Allen, Leland Sklar, Ken Stringfellow, Tommy Keene e até o componente da formação original da Twilley Band, Bill Pitcock IV.

Desnecessário dizer que o astral do disco é altíssimo, e que suas novas canções continuam grudando nos nossos ouvidos -- no bom sentido, claro! -- como grudavam as que ele compôs 40... 30... 20... 10 anos atrás.  

São canções que nasceram prontas para virar singles, prontas para tocar no rádio, prontas para ser assoviadas por todos -- e que só não são porque não chegam mais ao grande público, circulam apenas por um círculo não muito pequeno, mas também não muito grande, de iniciados.

O dado curioso é que, apesar de Dwight ter hoje 64 anos de idade, o frescor juvenul de suas canções permanece intacto em números como "Happy Birthday", dedicado a uma "sweet sixteen" que está completando 17 anos, e "Everyday", um delicioso rito de passagem para a vida adulta que não se completa porque quem canta não consegue esquecer uma garota que ainda é muito importante para ele, e na qual pensa todos os dias.

Algumas faixas são mais roqueiras -- "Into The Flame", "Til The Jukebox Dies" --, outras são baladas com um sotaque beatle -- "I See It Your Eyes", "We Were Scared", "Lovers" --, e tem ainda a faixa título, "Always", que tem o mesmo DNA e a mesma urgência de "I'm On Fire", que abre seu disco de estreia de 1976.




"Always" é um disco agradabilíssimo -- que parece simples, mas não é.

Primeiro, porque não é nada fácil escrever "silly love songs" tão boas quanto essas que temos aqui.

Segundo, porque não é nada simples tocar no "padrão de simplicidade" -- que de simples não tem absolutamente nada -- adotado nos arranjos de suas canções. 

E terceiro, porque não deve ser nada fácil para Dwight manter viva essa Síndrome de Peter Pan aos 64 anos -- mas ele faz o possível para não perder de vista o meninão que mora dentro dele até hoje.

Dwight Twilley é um artista admirável e um verdadeiro original americano.

Que continue com seu "mojo" funcionando por muitos e muitos anos.
    







AMOSTRAS GRÁTIS

terça-feira, agosto 26, 2014

AS PÉROLAS DO SUPERDRAG, RESGATADAS POR SEU INCANSÁVEL COMANDANTE JOHN DAVIS.


Power Pop, para quem desconhece o termo, é basicamente "pop melódico com harmonias vocais, tocado com instrumentação de rock and roll: guitarras, baixo e bateria".

Nenhuma grande novidade, como vocês podem perceber.

The Beatles foi, de certa forma, a primeira banda Power Pop.

O "de certa forma" fica por conta do termo ter sido calcado um ou dois anos depois do fim dos Beatles para classificar grupos musicalmente derivados deles -- como o inglês Badfinger e os americanos Raspberries e Big Star.

Essas três bandas, juntamente com Dwight Twilley e Phil Seymour, acabaram virando os maiores expoentes desse movimento nos anos 70, e se tornaram ícones muito respeitados até hoje.
O número de bandas Power Pop surgidas dos anos 80 para cá é gigantesco.

Nenhuma delas sonha em ser os novos Beatles.

Mas todas sonham em ser tão boas quanto o Big Star.

E, com isso, conseguem mantém vivo um conceito musical que se acomoda bem a qualquer novo contexto de mercado, sem sofrer restrições da maioria dos segmentos rock e pop.

É sempre bom lembrar que quando os dois LPs clássicos do grupo Big Star surgiram no início dos anos 70 lançados pelo selo independente Ardent, quase ninguém fora de Memphis percebeu a existência deles.

O tempo passou, a banda acabou, e só então se deram conta de que aquela pequena banda de Memphis não só era grande como poderia ter ido longe se ao menos tivesse tido uma chance melhor do que teve.

Exemplos como o do Big Star viraram pesadelos para o departamentos de A&R de grandes gravadoras, que ignoraram e continuam ignorando artistas desse gabarito -- seja por descuido, ou por falta de visão mesmo.



Então, 20 anos mais tarde, quando os executivos da Elektra Records viram um EP com 8 músicas de uma banda de rock do Tennessee, entitulado 'The Fabulous 8-Track Sound Of Superdrag", eles com certeza lembraram do Caso Big Star e não pensaram duas vezes: contrataram na hora o quarteto dos guitarristas e compositores John Davis e Brandon Fisher, para depois decidir o que fazer com eles.

E o Superdrag emplacou logo de cara um disco bem urgente e repleto de números bem grudentos, "Regretfully Yours", que fez uma boa carreira pelo mundo afora em 1996.

Dois anos mais tarde, o Superdrag voltou com um trabalho intrincado, conceitual, extremamente melódico e psicodélico entitulado "Head Trip In Every Key", que foi um sucesso absoluto de crítica e um fiasco de vendagens para a Elektra, pois consumiu muitas horas de estúdio para ser produzido e custou muito caro.

Em consequência disso, executivos da Elektra decidiram que o próximo disco da banda teria que ser realizado com menos de um terço do tempo e do dinheiro gastos no disco anterior, e eles não concordaram. Resultado: acabaram desligados da gravadora.

De 2000 para cá, já independentes, gravaram 4 discos de primeira grandeza e mantiveram o nome Superdrag como herdeiro musical legítimo tanto do legado musical do Big Star quanto do de outras bandas dos Anos 90, como os Posies de Ken Stringfellow e os Replacements de Paul Westerberg..



O Superdrag está inativo desde 2010, mas John Davis não.

E já que o baú do Superdrag está repleto de surpresas, os lançamentos não param de chegar às lojas.

Ano passado, os dois  primeiros CDs da banda foram relançados no formato LP -- como a banda sempre quis, mas a Elektra nunca permitiu.

E agora, o Superdrag acaba de lançar dois LPs impecáveis com demos e faixas gravadas em 1997 nos Estúdios Trident, que permaneciam inéditas até agora.

"Jokers W/ Tracers" é surpreendente, e mostra claramente como a formação original do Superdrag tinha gabarito para produzir tanto números urgentes quanto vôos musicais impressionantes.

Boa parte do repertório desses dois LPs é conhecido dos discos que a banda gravou de 1998 em diante, mas não com o pegada truculenta dessas gravações.

"Jokers W/ Tracers" revela o que muita gente já sabia: as demos do Superdrag são intensas e implacáveis, e muitas vezes superiores ao produto final de seus melhores discos -- o que faz desse lançamento um ítem obrigatório na discoteca de qualquer admirador da banda.

Diz o temperamental líder John Davis que espera com esses lançamentos sensibilizar seus velhos bandmates para que desconsiderem todas as picuinhas do passado e se animem a cair na estrada novamente e, quem sabe, voltem a gravar juntos de novo como Superdrag.

A julgar pela boa receptividade que o disco está tendo, é bem provável que Davis consiga seu intuito e o Superdrag ressurja das cinzas em breve.

"Jokers W/ Tracers" revela uma banda viva demais para se dar ao luxo de permanecer inativa. 

E esse é um dilema que o Superdrag vai ter que, de alguma maneira, resolver.


WEBSITE
http://arenarock.com/bands/superdrag/

DISCOGRAFIA
http://www.allmusic.com/artist/superdrag-mn0000751256/discography

AMOSTRAS GRÁTIS

sábado, junho 14, 2014

A ESPETACULAR VOLTA POR CIMA DO "MAESTRO CÓSMICO" LEON RUSSELL



Leon Russell é uma das maiores expressões da música popular americana em todos os tempos.

Eclético ao extremo, emprestou seu talento como pianista, guitarrista, compositor e arranjador para artistas dos mais diversos gêneros, e se escolou como produtor ao lado de Phil Spector, com quem trabalhou continuamente entre 1960 e 1967.

Ao final desse período, montou seu próprio estúdio em Los Angeles, e imediatamente passou a ser convocado para contracenar com os Rolling Stones, os Beatles, os Flying Burrito Brothers e, finalmente, Joe Cocker, de quem acabou virando maestro na lendária tournée Mad Dogs And Englishman.

Iniciou em 1970 uma das carreiras solo mais vibrantes da época, tornou-se rapidamente uma das atrações mais bem pagas da cena musical americana, teve suas composições disputadas a tapa por diversos intérpretes, emplacou sua estelar Shelter Records lançando uma série de grandes artistas que trabalhavam constantemente com ele, como J J Cale, Dwight Twilley e Tom Petty... tudo parecia conspirar a favor de Leon Russell.

Mas infelizmente essa sorte não durou para sempre.

Poucos anos mais tarde, no final da década de 70, Leon estava falido, viciado em drogas pesadas, sem contrato com nenhuma gravadora e dependendo da ajuda de amigos como Willie Nelson, que lhe arranjava trabalho no círculo da country music.

Nos 30 anos que se seguiram, Leon Russell não conseguiu reaver seu status artístico anterior.

Foi salvo do esquecimento em grande estilo pelo amigo Elton John, que, inconformado com o ostracismo em que seu ídolo musical havia caído, o convidou para um disco em parceria em 2010, chamado "The Union", que foi um sucesso estrondoso e resgatou não só a carreira como também a auto-estima de Leon Russell.



Corta para exatos 25 anos atrás.

No dia em que ouvi pela primeira vez a deliciosa coleção de standards de Dr. John, "In A Sentimental Mood", lembro de ter pensado cá com meus botões: "Puxa, bem que Leon Russell merecia um disco parecido com esse".

Pois agora isso finalmente aconteceu.

Algum executivo da Universal teve o bom senso de chamar o produtor e arranhador Tommy LiPuma -- o mesmo do disco de Dr. John mencionado há pouco -- para trocar uma idéia com Russell e definir repertório para um disco predominantemente de covers.


Desse encontro nasceu esse magnífico "Life Journey" (Mercury-Universal Music), que acaba de chegar às lojas.

Aqui, Leon solta sua voz ríspida como nos tempos da Shelter Records, onde gravou seus melhores discos nos anos 70.

Os arranjos não são menos que espetaculares, com muitos metais e muitas cordas.

Vez ou outra, eles saem de cena e deixam Leon e seu piano velho de guerra darem sozinhos o recado.

O repertório traz desde "Come On Into My Kitchen" de Robert Johnson e "New York State Of Mind" de Billy Joel até "I Got It Bad And That Ain't Good" de Duke Ellington e "Georgia On My Mind" de Hoagy Carmichael, mesclando diversos estilos musicais e compondo um quadro multifacetado que é a cara de Russell.



"Life Journey" é um disco delicioso que vai agradar em cheio os velhos fãs do velho maestro cabeludo que subia ao palco sempre usando sua cartola com a bandeira americana estampada.

A cartola se foi faz tempo.

Mas o maestro está de volta, firme e forte.

Num disco digno de sua estatura musical, que faz jus a seus mais de 50 anos de ótimos serviços prestados à música popular anglo-americana.




WEBSITE PESSOAL
http://www.leonrussellrecords.com/

DISCOGRAFIA
http://www.allmusic.com/artist/leon-russell-mn0000816387/discography

AMOSTRAS GRÁTIS

quinta-feira, abril 19, 2012

A VOLTA TRIUNFAL DO PRÍNCIPE DO POWER-POP DWIGHT TWILLEY NUM DISCO ESPLÊNDIDO

Quem viveu os anos 70 e seguia os passos de bandas power-pop como Big Star, Badfinger e Raspberries, com certeza lembra com muito carinho da Dwight Twilley Band.

Era uma guitar-band americana fortemente influenciada pelos Beatles, com canções delicadas e ensolaradas, fruto da conjunção dos talentos de dois guitarristas, cantores e compositores brilhantes: Phil Seymour e o próprio Dwight Twilley.

Eles se conheceram em Tulsa, Oklahoma, 1967, depois de assistir “A Hard Day’s Night” num cinema da cidade.

Montaram sua banda, Oister, no ano seguinte, e passaram mais de cinco anos viajando por todo o Sul dos Estados Unidos, tentando gravar para algum selo que se interessasse por eles. Sem sucesso.

 

Só em 1974 eles conseguiram um contrato, com a gloriosa Shelter Records, de Denny Cordell e Leon Russell -- que, a essa altura do campeonato, não ia nada bem das pernas.

Cordell achou a banda ótima, mas também achou o nome Oister medonho.

Insistiu para que eles mudassem para Dwight Twilley Band e gravou com eles material suficiente para compor dois LPs diferentes.


Dessas gravações, saíram vários singles e também o primeiro LP deles, “Sincerely”, lançado pela ABC em 1976 em meio a uma confusão dos diabos, por conta do colapso financeiro da Shelter.

Foi sucesso de crítica e fiasco de público, sendo seguido no ano seguinte por “Twilley Don´t Mind” -- igualmente ótimo, mas que também não emplacou.

Foram tantas confusões empresariais e tantos revezes ao longo desses dois anos que a banda não suportou o tranco.

Phil Seymour e Dwight Twilley acharam por bem desistir do projeto da banda e seguir carreiras solo.


Com a explosão do pós-punk no final dos anos 70. ficou mais fácil para qualquer artista inglês ou americano conseguir um lugar ao sol na cena musical tocando "pop puro", como o que eles faziam.


Dwight Twilley seguiu a reboque das tournées do amigo Tom Petty e, com isso, conseguiu contratos com gravadoras que resultaram em vários discos muito bons, ainda que não tão eloquentes quanto os que gravara nos anos 70.

Já Seymour produziu apenas três discos ao longo dos anos 80, sendo que o primeiro (foto abaixo) é considerado hoje uma obra prima do power-pop.

Infelizmente, nenhum dos dois jamais conseguiu emplacar no Top 20 da Billboard.Pareciam estar fadados ao fracasso comercial.
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E então, Phil Seymour morre em 1993.

Paralelo a isso, Dwight Twilley resolve parar de correr atrás de contratos com gravadoras e de ter que trabalhar com produtores sem a menor consideração com a integridade de seu trabalho, e decide virar um artista independente.

Nesse meio tempo, tanto ele quanto Phil Seymour viram objeto de culto para as novas gerações.Seus discos antigos começam a ser relançados, e isso dá um gás todo especial à carreira meio combalida de Twilley.

O resultado prático disso é que, nos vinte anos que se seguiriam a esses acontecimentos, Dwight Twilley não sossegaria mais, produzindo discos em abundância e compondo canções extremamente apelativas e praticamente tão boas quanto as do tempo em que Seymour e ele faziam dobradinha.


O que nos leva a "Soundtrack", seu novo trabalho.

São canções autobiográficas e em tom confessional compostas especialmente para um documentário sobre sua vida artística, que ainda não foi lançado. Todas muito envolventes e invariavelmente grudentas.

Sua nova banda é ótima, com músicos das mais diversas faixas de idade. Impressionante como as guitarras de Twilley e de Bill Pitcock soam harmoniosas e estridentes na medida certa, resgatando boa parte da alquimia que rolava em seus primeiros discos, ao lado de Phil Seymour.

Em suma: a musicalidade de Dwight Twilley chega completamente revigorada nesse "Soundtrack", e isso é uma grande notícia para seus novos e velhos fãs.

Nada mais bacana do que vez um veterano talentoso como ele, que passou anos e anos dando murro em ponta de faca para manter sua carreira ativa, finalmente chegando a um porto seguro.



Enfim, se você gosta do power-pop dos Beatles, conheça “Soundtrack”, de Dwight Twilley.

É um disco “perfil baixo” espetacular, de um grande artista, talvez no melhor momento de sua carreira.

Um marco na história atrapalhada de um grande herói subestimado do rock and roll.


INFO: 
http://www.allmusic.com/artist/dwight-twilley-p5718/biography

DISCOGRAFIA: 
 http://www.allmusic.com/artist/dwight-twilley-p5718/discography

WEBSITE OFICIAL:
 http://www.dwighttwilley.com/

AMOSTRAS GRÁTIS: