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sexta-feira, setembro 22, 2017

NOSSO ANIVERSARIANTE DESTA QUINTA SERÁ LEMBRADO POR MUITOS ANOS COMO "O HOMEM DO SOBRETUDO AZUL"


PARA CELEBRAR O ANIVERSÁRIO DE 82 DESTE GRANDE POETA
DECIDIMOS RESGATAR SUA JUVENTUDE NUM BELO DOCUMENTÁRIO
INTITULADO "LEONARD COHEN THE EARLY YEARS",
DISPONÍVEL LOGO ABAIXO, VIA YOUTUBE.

ENJOY...










quinta-feira, abril 26, 2012

O INCANSÁVEL JOSEPH ARTHUR SE REINVENTA DE NOVO NESTE AMBICIOSO "REDEMPTION CITY"



Quando vejo artistas como Joseph Arthur, lembro na hora de meu amigo de infância Zéllus Machado, falecido recentemente.

Assim, como Zéllus, Joseph Arthur só não emplacou no mainstream porque seus múltiplos talentos de alguma forma conspiraram contra isso.

Seus shows sempre misturam recitais de canções com oficinas de pintura -- e muitas vezes, enquanto os músicos de sua banda tocam, Joseph pinta uma tela em algum canto do palco.

Seu público – bem dirigido, e bem reduzido - delira sempre que faz isso.

Artistas como eles dois passam a vida brigando por um lugar ao sol, e jamais abrem mão de seus ideais artísticos para se adequarem ao mercado fonográfico.

E não fazem isso intencionalmente.

Fazem porque não conseguem conceber o trabalho que desenvolvem finalizado de outra maneira que não seja “a maneira deles”.

É quase uma sina.
 
Joseph Arthur nasceu em Akron, Ohio, 40 anos atrás, mas caiu fora de lá assim que pôde.

Foi tentar a sorte no circuito folk da Califórnia, e em 1997 deu a sorte -- e também o azar -- de ser descoberto por Peter Gabriel, que o contratou para seu selo New World, voltado prioritariamente para artistas de world music.

Seu primeiro disco para o selo, “Big City Secrets”, serviu para tirá-lo do ghetto folk e projetá-lo para o público de Peter Gabriel. No entanto, as dificuldades financeiras da New World impediram que ele recebesse a promoção que merecia, ficando perdido num limbo artístico por quase três anos.

Só no seu terceiro trabalho, “Come To Where I'm From” (2000), com produção de T-Bone Burnett e uma levada mais country rock, Joseph Arthur conseguiu atingir um público mais amplo.

Devidamente amparado pela Virgin Records, ele começou a desenvolver projetos mais ambiciosos, sempre influenciado por Gabriel e seguindo conselhos de amigos como Joe Henry e T-Bone Burnett.

Levou alguns anos até a Virgin finalmente se desinteressar dele. Mas quando isso aconteceu, Joseph Arthur já era uma força emergente na cena independente.

De lá para cá, gravou uma série de Lps e EPs impeacáveis com sua banda The Lonely Astronauts para seu selo próprio, mesclando folk com pop em contextos sonoros no mínimo inusitados e firmando-se como um dos compositores mais solicitados da cena atual.

Diz, orgulhoso, que sua obra com músico e como pintor são uma coisa só -- que ele chama, gargalhando, de “Museum Of Modern Arthur”.
Pois bem, no início de Janeiro, sete meses depois de lançar seu último disco, Joseph Arthur decidiu não fazer uma versão industrial de seu trabalho seguinte, e o lançou direto em seu website, para download gratuito.

Até aí, nada demais. Muitos artistas tem feito isso de uns tempos para cá, liberando demos, tapes variados e gravações que ficaram fora de discos anteriores.

Só que “Redemption City” não é uma coleção de sobras.

Muito pelo contrário: é um disco coeso, com 24 canções novas, performances muito bem acabadas e produção impacável.

Segundo Arthur, tanto esse esse “Redemption City” quanto “Boogie Christ”, que deve ser lançado em breve, já estavam prontos antes de “The Graduation Ceremony”, seu disco do ano passado, e ele já está terminando mais um – daí, não pareceu fazer sentido segurar todo esse material até surgir uma oportunidade comercial para lançá-los.


E ele tem razão: “Redemption City” vem na mesma trilha de excelência de seus trabalhos anteriores.

É uma viagem urbana extremamente climática – semelhante em parte às promovidas por Lou Reed em “New York” e David Bowie em “Station To Station” -- onde a delicadeza musical de Joseph Arthur se expressa em diversos formatos.

Tem desde números de rock and roll acelerados como “Travel As Equals” e “No Surrender Comes For Free”, até baladas em tom de sonho como “You´re Not The Only One”, com climas que remetem a Leonard Cohen, Peter Wolf , John Cale e – porque não? – Peter Gabriel, seu primeiro mentor musical.

Para um disco conceitual, até que “Redemption City” é bem contagiante -- não permite em momento algum que o peso do conceito prejudique a valor individual das canções que compõem o conjunto.

Enfim, é mais um álbum ousado na carreira de Joseph Arthur. Que ele, pelo visto, queria que todos ouvissem -- mesmo sem ver um tostão de royalties.

Sendo assim, faça a sua parte: baixe “Redemption City” direto do website de Joseph Arthur, sem sentimentos de culpa, e tire suas próprias conclusões.

Só não deixe esse belo disco desse artista multitalentoso passar batido.

O Museum of Modern Arthur agradece sua visita.


INFO:
http://www.allmusic.com/artist/joseph-arthur-p202311/biography

DISCOGRAFIA:
http://www.allmusic.com/artist/joseph-arthur-p202311/discography

WEBSITE OFICIAL:
http://www.josepharthur.com/

AMOSTRAS GRÁTIS:

quinta-feira, maio 26, 2011

SENHORAS E SENHORES... K D LANG


“Sou uma espécie de nômade musical. Gosto muito de mudar. Fico intrigada com sonoridades e instrumentos diferentes e saio experimentando tudo.”


“Gosto de ser canadense, de me sentir ensanduichada entre as culturas dos Estados Unidos e da Europa. É um privilégio ser cantora e compositora num país que ofereceu ao mundo talentos gigantescos como os de Joni Mitchell, Leonard Cohen e Neil Young.”


“Não tenha dúvidas de que eu adoraria que alguma canção desse novo disco emplacasse nas paradas e se tornasse uma nova Constant Craving. Mas não adianta. Não é assim que as coisas acontecem, isso quando acontecem.”


“Para mim, música é apenas música. Os ingredientes básicos são sempre os mesmos. A maneira como combinamos os temperos é que acaba determinando os gêneros. Eu tento às vezes desabilitar o dispositivo que me mantém presa por algum tempo a um determinado gênero, mas nem sempre é tarefa das mais fáceis.”


“Minha carreira andou em baixa nos últimos 15 anos, mas agora parece estar indo bem. Tem um monte de fotógrafos me seguindo por todos os lugares onde vou e me deixando bastante irritada. Isso é sinal que devo estar em alta novamente.”



LPS K D LANG
A Truly Western Experience (1984)
Angel With A Lariat (1987)
Shadowland (1988)
Absolute Torch & Twang (1989)
Ingénue (1992)
Even Cowgirls Get The Blues (1993)
All You Can Eat (1995)
Drag (1997)
Invincible Summer (2000)
Live By Request (2001)
Hyms Of The 49th Parallel (2004)
Watershed (2008)
Sing It Loud (2011)

WEBSITE OFICIAL
http://www.kdlang.com/