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quarta-feira, abril 11, 2018

DENTRO DESTA LINDA LOIRA INGLESA QUE FAZ ANIVERSÁRIO HOJE, MORA UMA NEGONA COM UM VOZEIRÃO SENSACIONAL



Joss Stone nasceu em Dover, Kent, Inglaterra. Passou a sua adolescência na vila de Ashill, Devon. Cresceu escutando Dusty Springfield e Aretha Franklin. “Fiquei viciada em soul music principalmente por causa do tipo de vocalização que ela exige... Tem que se ter boa voz para cantar soul e eu sempre gostei disso, desde pequena”, disse ela 15 anos atrás.

Saiu menina da Inglaterra para uma audição em Nova York com Steve Greenberg, o chefe do setor executivo da S-Curve Records. Assinou um contrato global com a BMG Music Publishing no Reino Unido e foi para Miami para começar a trabalhar no seu primeiro álbum, “The Soul Sessions” (Setembro de 2003). Colaborou com artistas de credenciais sólidas na cena soul de Miami – gente como Betty Wright, Benny Latimore, Timmy Thomas e Little Beaver --, mas também trabalhou com artistas contemporâneos como Angie Stone e a superbanda The Roots. O álbum consiste em covers de soul music pouco conhecidas de Wright, Franklin, Laura Lee e Bettye Swann. Alcançou o Top 5 da parada de álbuns britânica e o Top 40 da Billboard 200 nos EUA. O primeiro single, “Fell In Love With a Boy”, uma regravação dos White Stripes, foi uma sucesso internacional estrondoso, assim como o single seguinte, “Super Duper Love”.

Na esteira da aclamação crítica por “The Soul Sessions”, Stone gravou seu segundo álbum: “Mind, Body & Soul” (2004), dessa vez composto de músicas originais. Foi um sucesso ainda maior que seu antecessor, e estreou no 1º posto daa parada de álbuns britânica, quebrando o recorde de “cantora mais jovem a chegar ao topo da parada britânica”, antes pertencente a Avril Lavigne. Porém, não conseguiu entrar no Top 10 da Billboard, onde chegou à posição de número 11. Mas fez bonito dos dois lados do Atlântico, e desde então vem mantendo sua carreira num patamar invejável.

Nesses últimos 13 anos, gravou outros 5 LPs e participou da superbanda SUPERHEAVY ao lado de Mick Jagger e Dave Stewart, onde se divertiu um bocado. Sua carreira segue em vento de vento em popa, seu futuro é brilhante e ela continua tão linda quanto era quando surgiu ne cena musical aos 15 anos de idade.

DISCOGRAFIA
The Soul Sessions (2003)
Mind Body & Soul (2004)
Introducing Joss Stone (2007)
Colour Me Free! (2009)
LP1 (2011)
Superheavy (2011)

The Soul Sessions Vol. 2 (2012)
Water for Your Soul (2015)














plus...






terça-feira, abril 07, 2015

VAN MORRISON PRODUZ UM DISCO DE DUETOS QUE É TUDO MENOS FROUXO E PREVISÍVEL.



Van Morrison faz 70 anos de idade este ano.

Quando um artista chega a essa faixa de idade, fica mais e mais difícil chegar em alguma gravadora com um projeto para um disco novo em mãos, pois essa gravadora certamente irá encaminhá-lo à "divisão de projetos especiais", que, por sua vez, vai propor a este artista -- até porque não sabe fazer outra coisa -- um disco de duetos, com canções antigas recicladas e convidados estelares. 

Pois bem: chegou a vez de Van Morrison ter que gravar o seu disco de duetos, com canções antigas recicladas e convidados estelares. 

E como não podia deixar de ser, ele fez isso de uma maneira completamente honesta e inusitada, o que fica claro no título seco, curto e grosso do disco: "Duets: Re-Working The Catalogue" (um lançamento RCA). 

Em outras palavras: Sem firulas, please!




Para a surpresa geral, acho que inclusive da sua gravadora, todas as canções mais conhecidas de Morrison -- "Brown Eyed Girl", "Domino", "I've Been Working", "Moondance", "Caravan", "Wild Night", "Jackie Wilson Said", "Have I Told You Lately" -- ficaram de fora de "Duets: Re-Working The Catalogue"

As canções escolhidas são todas, ou quase todas, "album tracks" pouco conhecidas, pinçadas dos discos que ele gravou de 1980 para cá, logo após seu breve estrelato nos Anos 1970.

O critério para essas escolhas de canções aparentemente foi determinado em comum acordo com os artistas escolhidos para contracenar com ele.

Joss Stone, por exemplo, já cantava "Wild Honey" em seus shows, e agora teve a chance de cantá-la ao lado do autor Van Morrison -- o que a deixou lisonjeada, com certeza, mas deixou, antes de mais nada, nosso baixinho irlandês completamente encantado por ela, por seu talento, seu tamanho e sua gostosura. Quem não vibra com mulheres grandalhonas que atire a primeira pedra...

Simbiose semelhante acontece em "Irish Heartbeat", que Mark Knopfler incluiu nos shows de sua última tournée, dois anos atrás. Aqui, nesse dueto com Morrison, aflora uma delicadeza ímpar, onde predomina uma serenidade folk-pop a toda prova.

Em "Born To Sing", um número bem mais truculento, o lendário cantor inglês Chris Farlowe, com quem Morrison rivalizava em meados dos Anos 60 nas paradas inglesas, une forças a  ele e os dois praticamente reivindicam a mesma profissão de fé com suas vozes possantes e encorpadas.

Algo semelhante acontece em "Whatever Happned to P J Proby", número composto dez anos atrás, em que Morrison evoca um grande cantor da década de 1960 que desapareceu por completo da Cena dos Anos 1980 para cá. Pois não é que Morrison localizou P J Proby, e os dois juntos gravaram uma versão definitiva para essa canção?

São gravações assim que fazem de "Duets: Re-Working The Catalog" um ítem complementar muito interessante na discografia de Van Morrison.




Mas "Duets: Re-Working The Catalogue" ainda reserva outros momentos gloriosos, como "How Can A Poor Boy" ao lado de Taj Mahal, ou "Some Peace Of Mind" com o saudoso Bobby Womack, ou ainda "Lord If I Ever Needed Someone" com a magnífica Mavis Staples, que leva nosso querido Mr. Morrison direto aos céus nas asas de um anjo negro.

Se eu, pessoalmente, tiver que escolher uma favorita, fico com "Fire In The Belly", onde Morrison e Steve Winwood trafegam pelo inesgotável território da soul music que ambos sempre souberam defender tão bem.

"Duets: Re-Working The Catalogue" é o trigésimo quinto disco de Van Morrison, e não é um ítem fundamental na sua carreira, e nem pretende ser. Mas é, com certeza, o disco de duetos mais honesto, vibrante e satisfatório que você já ouviu em muitos e muitos anos.

Tentaram empacotar Van Morrison à sua revelia. Não conseguiram. 

Aos quase 70 anos de idade, ele continua indomável.

Van Morrison é a prova derradeira de que Deus não só existe, como é Irlandês.












AMOSTRAS GRÁTIS